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  1. Amai-o; as flores também têm segredos, Sim, vivem, morrem, têm sorriso e dores; Vede esse pranto, decifrai enredos, São lágrimas e amores. Quando, transpondo do horizonte a corda, O sol se despe dos gentis fulgores, Brancas estrelas de que o céu se borda, São lágrimas e amores. Quando na campa, que o cipreste esguio.

  2. Pedro Luziense de Bittencourt Calasans (Santa Luzia, 29 de janeiro de 1837 — Ilha da Madeira, 24 de fevereiro de 1874) foi um poeta, crítico e jornalista da segunda geração romântica, conhecida como ultrarromantismo ou mal-do-século.

  3. Pedro Calasãns. Nasceu o poeta no famoso engenho Castelo, propriedade da família de seu pai, e iniciou os seus estudos no Liceu de São Cristóvão, completando-os no Recife (PE). Aos 16 anos publica "Adeus!", seu primeiro livro de poesias, e começa a contribuir para alguns periódicos da região. Principais obras. Poesia (1853), Adeus ...

  4. Quando na campa, que o cipreste esguio. Com a sombra cobre de enlutadas cores, Chorarem brisas, que acordou o estio, São lágrimas e amores. Quando o arco-íris lá no céu se arqueia; Para, chovendo, refecer calores, Esses gotejos por que o sol anseia, São lágrimas e amores.

    • Catar Feijão, 1965
    • Morte E Vida Severina (Trecho), 1954/1955
    • Tecendo A Manhã, 1966
    • Fábula de Um Arquiteto, 1966
    • O Relógio (Trecho), 1945
    • A Educação Pela Pedra, 1965
    • O Cão Sem Plumas (Trecho), 1950
    • OS Três Mal-Amados, 1943
    • Graciliano Ramos, 1961
    • Psicologia Da Composição (Trecho), 1946-1947

    O belíssimo Catar feijão pertence ao livro A educação pela pedra, que foi publicado em 1965. O poema, dividido em duas partes, tem como tema central o ato criador, o processo de composição por trás da escrita. Ao longo dos versos, o poeta desvenda para o leitor como é a sua maneira pessoal de construir um poema, desde a escolha das palavras até a c...

    Um marco do regionalismo na poesia brasileira, Morte e vida severinafoi um livro modernista escrito por João Cabral de Melo Neto entre 1954 e 1955. Considerado pela crítica como a sua obra-prima, os versos enfocam a vida de Severino, um retirante, com todos os sofrimentos e dificuldades enfrentados no cotidiano do sertão nordestino. Trata-se de um ...

    Assim como Catar feijão, Tecendo a manhã pode ser considerado como um meta-poema, isso porque o tema central da lírica é a reflexão sobre a construção do próprio poema. Trata-se de uma linguagem que se dobra sobre si mesma e que enfatiza o processo de composição do trabalho. Lançado em 1966, a pegada dos versos é extremamente poética e lírica e é c...

    É curioso o título do poema uma vez que João Cabral de Melo Neto foi apelidado em vida como o “arquiteto das palavras” e “o poeta-engenheiro” devido ao seu trabalho linguístico feito com rigor e precisão. Os versos acima tratam do ofício de um arquiteto e do espaço que o circunda no dia a dia. A espacialidade aqui é fundamental para a construção do...

    O poema O Relógioé de uma beleza e de uma delicadeza que faz com que ele se destaque em meio a vasta obra poética de João Cabral. Vale sublinhar que o objeto que o poema homenageia aparece apenas no título, os versos tratam do assunto sem jamais precisarem apelar ao nome da coisa em si. Com uma visão extremamente poética, João Cabral tenta descreve...

    O poema acima dá nome ao livro lançado por João Cabral em 1965. É de se sublinhar a atração do poeta pela concretude que lhe valeu o apelido “o poeta-engenheiro”. Segundo o próprio João Cabral, ele seria um poeta "incapaz do vago". Os versos acima sintetizam o tom da lírica do poeta nordestino. Trata-se de um exercício a fim de se alcançar uma ling...

    O cão sem plumasnum primeiro momento desestabiliza o leitor, que vê as relações lógicas aparecerem invertidas se comparadas ao habitual. Na lírica cabralina é a cidade que é passada pelo rio, e não o rio que cruza a cidade, por exemplo. Logo a estranheza passa a se dar pelo uso de aproximações inesperadas (o rio chega a ser comparado com a língua m...

    Os três mal-amadosé um exemplo da lírica de amor cabralina. Os longos versos descrevem com precisão e objetividade as consequências que o amor operou na vida do apaixonado eu-lírico. Publicado em 1943, quando o autor tinha apenas 23 anos, o poema é das mais belas manifestações de amor presente na literatura brasileira. Apesar da dificuldade de se e...

    Presente no livro Terça feira, publicado em 1961, (e mais tarde reunido em Serial e antes, 1997) o poema de João Cabral faz referência a outro grande escritor da literatura brasileira: Graciliano Ramos. Tanto João Cabral como Graciliano comungavam uma preocupação com a condição social do país - especialmente no nordeste -, e faziam uso de uma lingu...

    O poema acima faz parte de uma trilogia composta também pelos poemas Fábula de Anfion e Antioide. Nos versos de Psicologia da composiçãofica nítida a preocupação do eu-lírico com o próprio fazer literário. Esse poema especificamente foi dedicado ao poeta Ledo Ivo, um dos mentores da Geração de 45, grupo onde João Cabral de Melo Neto costuma ser enq...

  5. PEDRO CALASANS Era filho de tenente Coronel João José de Bittencourt Calasans , iniciou seus estudos no liceu se são Cristovão completando-os no recife . Nascimento 29 de janeiro de 1837 em Santa Luzia . Poesia. 1853 - Adeus! 1855 - Páginas Soltas; 1858 - Últimas Páginas; 1864 - Ofenísia; 1864 - Wiesbade; 1867 - A Morte de Uma Virgem ...

  6. António Vítor Ramos Rosa GOSE • GCIH (Faro, 17 de Outubro de 1924 – Lisboa, 23 de Setembro de 2013), foi um poeta, tradutor e desenhista português. [ 1 ] Biografia

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